segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Revista de imprensa:

Da TSF on-line:

Movimentos do «sim» dizem que ganhou a dignidade das mulheres
Cinco movimentos defensores do «sim» defenderam que a provável vitória do «sim» no referendo significa que haverá mais respeito pelas mulheres e que Portugal deu um passo para ser um país mais justo e mais respeitador dos direitos humanos.
( 21:08 / 11 de Fevereiro 07 )

Os cinco movimentos cívicos criados para defender o «sim» no referendo consideraram este domingo que a previsível vitória da despenalização do aborto significa que haverá respeito pelas opções de vida e dignidade para as mulheres portuguesas.

«No referendo mais participado de sempre a sociedade portuguesa ganhou», começou por afirmar a médica Maria José Alves, no hotel Altis, sede dos cinco movimentos pela despenalização do aborto até às dez semanas.

A mandatária do movimento «Médicos pela Escolha» acrescentou que «finalmente as mulheres vão ser tratadas com o respeito e a dignidade que merecem» e que as famílias portuguesas vão ter a «possibilidade de serem mais felizes».

Também Ana Matos Pires, do mesmo movimento, salientou que o resultado do referendo é uma vitória da escolha, da liberdade, das mulheres e da medicina portuguesa.

Em nome do «Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim», dos «Jovens pelo Sim», do movimento «Voto Sim», do «Em Movimento pelo Sim» e dos «Médicos pela Escolha», Maria José Alves disse que os resultados até agora avançados dão «um sinal inequívoco à Assembleia da República para legislar de acordo com a vontade dos portugueses e das portuguesas».

«Abriu-se um caminho para um Portugal mais justo, mais humano e mais solidário», que se junta agora aos «restantes países do mundo ocidental no respeito e na efectivação dos direitos humanos», sustentou.

Entretanto, o dirigente do «Movimento pelo Sim» em Castelo Branco Carlos Semedo considerou que a provável vitória do «sim» revela que os portugueses querem uma «alteração do Código Penal».

Também o dirigente distrital de Santarém do movimento «Voto Sim» Fernando Poeiras defendeu que os políticos devem «seguir os sinais» dados pelos portugueses que maioritariamente votaram a favor da despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez.

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